segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Entrevista 2: Ellen Gonçalves


Em 2004, os integrantes da Cia Daraus foram entrevistados às vésperas da estréia da peça "The tutor", de Bertolt Brecht.

Confira aqui o que cada um pensava na época e conheça um pouco dos efeitos da CDT em cada um.

Ellen Gonçalves é a maior representante da força que é ter um grupo de teatro atuante em uma filial da Cultura Inglesa. Participante ativa da filial, Ellen fez parte das montagens anteriores de Higienópolis e , em 2003, com a chegada da Cia Daraus de Teatro (CDT), continuou firme e forte.

CDT: O que te atrai no trabalho da CIA?

Ellen: A dinâmica, a liberdade de expressão e os integrantes.

CDT: Qual sua impressão de The Tutor ao ler o texto?

Ellen: Na primeira leitura, um texto chato e embora comédia, pouco engraçado. Acredito que isso aconteceu por ser um texto de difícil compreensão. Para entendê-lo por inteiro, foi necessário alguma leituras.

CDT: Como foi, para você, o processo de montagem?

Ellen: Fantástico. Se tivéssemos mais tempo, seria ainda melhor.

CDT: O que acha do texto e da peça?

Ellen: Embora difícil, é um texto que diverte e ao mesmo tempo faz pensar, porém, a peça é cheia de simbologia, o público que a assistir precisará ficar bem atento.

CDT: Qual (s) seu (s) personagem (s)? Qual a importância deles para o espetáculo?

Ellen: Frl. Muller, Frl. Rehhar e Lise. Frl Muller faz questão de mostrar seu desprezo em relação a Lauffer. Frl. Rehhar é um pouco arrogante e disputada entre Patus e Bollwerk. Lise é uma jovem garota que a todo o momento tenta agradar e conquistar Lauffer, até mesmo quando castrado.

CDT: Como se sente nesse período próximo da estréia?

Ellen: Tranqüila, até demais, pelo menos por enquanto. Deixa chegar o dia...

CDT: O que espera da temporada?

Ellen: Que o público goste e entenda.

CDT: Qual sua relação com o teatro antes dessa montagem e qual agora?

Ellen: Já participei de grupos de teatro, inclusive da Cultura Inglesa, porém, nunca tinha feito algo do tipo, ainda mais com tantas apresentações. O processo me deixou ainda mais apaixonada por teatro. É muito bom a troca de conhecimentos com pessoas que gostam do que fazem. Afinal, ninguém faz teatro por obrigação.

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