Cine-teatro: Ópera do malandro (segunda parte)

No entanto, nesta segunda parte da Ópera do malandro passamos a entender melhor as razões da escolha musical. É impossível assistir ao filme sem se distanciar, ou seja, sem olhar de fora, como observador. A maioria dos elementos deixa claro que apesar de falar da vida no morro, da corrupção policial e do jeitinho brasileiro não estamos vendo a vida como ela é. Repare nos trajes do malandro. Sempre impecável, com terno de linho branco, gravata e camisa combinando. Mas então, por quê utilizar destes elementos? Não fica tudo meio falso? Continua na próxima semana...  


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Estréia: Ópera do malandro.

(por Dani Ciasca)

Começo hoje uma nova fase do Cineteatro.
Gosto de buscar filmes que tenham sido feitos a partir de peças de teatro. O que não significa peça filmada, mas sim adaptada para a linguagem do cinema.
Hoje começo um esquenta com  A Ópera do malandro, de Ruy Guerra que é uma das melhores.
Chico Buarque se acostumou a escrever textos de teatro adaptados de outras obras. Foi assim com o infantil Saltimbancos, da obra Os Músicos de Bremen dos Irmãos Grimm,  ou com Gota D'água, da tragédia grega Medéia.
Neste musical, Chico utiliza da Ópera dos três vinténs, do alemão Bertolt Brecht para contar a história do malandro do morro carioca.
Só por isso já seria motivo suficiente para assistir ao filme. No entanto... (continua na próxima semana).
Baixe a curta primeira parte e acompanhe esta jornada todas as segundas-feiras do mês de novembro.


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Na próxima semana

Para comemorar.

Três integrantes da CDT foram selecionados para o curso 'Vivências culturais para jovens", um projeto realizado pelo Instituto Tomie Ohtake, através do FUMCAD - Fundo Municipal pelos direitos da Criança e do Adolescente, e do patrocínio das empresas CCR e FEMSA.

O curso Vivências Culturais para jovens tem como função principal trabalhar interesses artísticos e culturais de jovens entre 16 e 24 anos e capacita-los para ser tornarem monitores em equipamentos culturais.
Ao todo, serão formados 400 jovens, sendo 120 atendidos na primeira etapa, que acontece em novembro; outros 140 em março de 2010 e o mesmo número para a última etapa, em abril de 2010.

Ao final, 251 selecionados serão contratados para trabalhar como monitores em equipamentos da Secretaria Municipal de Cultura, assim distribuídos: 108 para Bibliotecas Públicas, 33 para o Centro Cultural São Paulo, 40 para o Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso, 30 para o Departamento de Expansão Cultural e 40 para o Departamento do Patrimônio Histórico.  Os monitores que estejam na faixa etária entre 16 e 20 anos, matriculados no sistema nacional de ensino ou com ensino médio concluído, pertencentes a famílias de baixa renda receberão uma bolsa auxílio no valor de R$ 534,75 a ser paga pela Secretaria Municipal do Trabalho.


Parabéns Gabriel, Paloma e Leandro.