sábado, 29 de outubro de 2011

O mito de Fenix - parte 1

Mito da Fênix remonta ao antigo Egito, sendo depois transmitido para os gregos e outras civilizações. Entre os egípcios, esta ave era conhecida como Bennu, porém ambas eram associadas ao culto do Deus-Sol, chamado   no Egito. Ao morrer, este pássaro era devorado pelas chamas, ressurgindo delas uma nova Fênix, a qual juntava as cinzas de seu progenitor e, compassivamente, as conduzia ao altar do deus solar, localizado em Heliópolis,cidade egípcia.



Os pesquisadores não chegaram ainda a um consenso sobre a duração da vida da Fênix; uns apontam quinhentos anos, bem mais que um corvo, o qual já vive muito tempo; outros garantem um prazo bem maior, aproximadamente 97 mil anos. Ao cabo de cada ciclo existencial, a ave sente a proximidade da morte, prepara uma fogueira funerária com ramos de canela, sálvia e mirra, e automaticamente se auto-incendeia.


Algumas narrativas apresentam uma versão distinta, segundo a qual a fênix, à beira da morte, se dirigia a Heliópolis, aterrissava no altar solar e então ardia em chamas. Depois de um período ainda não definido precisamente, ela retorna à vida, simbolizando assim os ciclos naturais de morte e renascimento, a continuidade da existência após a morte. O povo egípcio acreditava já, nesta época, que este pássaro simbolizava a imortalidade.


Ela também é conhecida por sua intensa força, que lhe permite levar consigo fardos de grande peso; segundo alguns contos, seria capaz de transportar inclusive elefantes. De acordo com as lendas difundidas por cada povo, a ave assumia características específicas – com penas roxas, azuis, vermelhas, brancas e douradas entre os chineses; douradas e vermelhas com matizes roxos para os gregos e egípcios. Era maior que uma águia.


                                                                                  Por Ana Lucia Santana

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